Curiosidades III

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>>> O primeiro músico da história

É evidente que existe música praticamente desde que existe o Homem. Entretanto, em princípio, a música era uma manifestação ritual, e não podemos encará-la como uma "arte" do homem primitivo.Na Grécia clássica, que podemos considerar como o berço do pensamento, a música era parte de um todo. Não havia a "música" como a entendemos hoje: ela era concebida como parte do Drama, que incluia aí a representação cênica, a vestimenta etc. Mesmo assim, não sei se é claro dizer que os grandes autores (como Sófocles) também fossem os responsáveis pela música, ou se isso também era função dos intérpretes. De qualquer modo, os registros sobre isso são vagos, e a música Grega ainda é um livro quase em branco, apesar dos estudos. O conceito de "músico", mais próximo do que conhecemos, só surge na Idade Média. Mas ainda assim, por muito tempo, os responsáveis pelas músicas eram também poetas, e tinham como função principal entreter a nobreza. Esses músicos, muitas vezes itinerantes, eram os Trovadores, e sua produção musical tinha muito de improviso.A idéia de "compositor", aquele que de fato preocupava-se intelectualmente com a produção musical, à parte da performance, surge apenas na virada do século XII para o XIII na chamada Escola de Notre Dame, representada especialmente pelas figuras de Léonin (c.1159-c.1201) e Pérotin (c.1170-c.1236), que trabalharam propriamente como "compoitores" da Catedral de Notre Dame em Paris (muito antes de se ouvir falar no Corcunda...hehehe). Falando em termos de registros que chegaram até nossos dias, esses dois cidadãos são considerados, oficialmente, como os primeiros compositores da História da Música Ocidental, cujas obras foram registradas em partitura (mesmo que primitiva, ainda), e em relação às quais não existe dúvida de autoria, sem falar nos avanços técnicos pelos quais eles foram responsáveis.

 >>>Melhora o vocabulário

De acordo com uma recente revisão publicada na revista Nature Reviews Neuroscience por Nina Kraus, da Universidade Northwester,durante o treinamento musical para tocar um instrumento estabelecem-se conexões neuronais que melhoram também outros aspectos da comunicação humana.Daí que as crianças com formação musical tenham um melhor vocabulário e capacidade de leitura.Também explica por que os músicos são capazes de escutar melhor uma conversa quando há ruído de fundo.

>>>Música de fundo?

Tanto faz se reproduzimos uma canção da Lady Gaga como se optamos por um disco de música clássica, escutar música enquanto desenvolvemos uma tarefa cognitiva (como estudar ou redigir um relatório) reduz o rendimento,segundo um artigo publicado na revista Applied Cognitive Psychology. O melhor nestes casos,dizem seus autores, é o silêncio.

>>>Ritmo para praticar esporte

Cientistas da Universidade de Brunel demonstraram em 2008 que escutar certo tipo de música, fundamentalmente dos gêneros rock e pop, podem aumentar nossa resistência ao exercício físico intenso até em 15%. O estudo foi publicado na revista Journal of Sport & Exercise Psychology.


>>>A música, pela esquerda

Segundo um estudo realizado há alguns anos nas Universidades da Califórnia e Arizona e publicado na Science, o ouvido direito ouve melhor os sons da fala,enquanto o esquerdo,responde melhor à música. Inclusive ao nascer,o ouvido está estruturado para distinguir entre os diferentes tipos de sons e enviar ao lugar correto no cérebro, concluía uma das autoras do estudo, Barbara Cone Wesson.

>>>Música e álcool

A música alta nos bares incita a beber mais álcool em menos tempo,segundo uma pesquisa francesa difundida em 2008 pela revista Alcoholism: Clinical & Experimental Research.Ademais, quanto mais alto é o volume da música mais rápido consome-se a bebida.

>>>Boa para a circulação

Cientistas do Centro Médico da Universidade de Maryland demonstraram que escutar música pode beneficiar o sistema cardiovascular tanto como para fazer exercício ou tomar certos medicamentos. Concretamente,analisando a resposta dos vasos sanguíneos com ultrassons enquanto escutamos música, Michael Miller e seus colegas comprovaram que o diâmetro dos vasos, medido na parte alta do braço,  aumenta até em 26% com nossa música favorita. Em contraste, a música que qualificamos como estressante faz com que os vasos se contraiam até em 6%. Os experimentos mostraram também que escutando canções que convidam a rir os vasos sanguíneos se dilatam 19%, enquanto a música relaxante produz uma expansão de 11%.

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